Depois o Papa indicou três características que não podem faltar neste itinerário:

Caminho dos últimos

“Primeiro, ter em mente que o caminho da Cáritas é o ‘caminho dos últimos’. Os pobres e os excluídos são os destinatários privilegiados do Evangelho; eles ocupam um lugar preferencial no coração de Deus, ao ponto de ele mesmo ‘se tornar pobre’", recordou o Papa.

Caminho da misericórdia

A segunda característica é recordar que é um ‘caminho de misericórdia’, “pois este é o estilo de Deus, que procura e se aproxima dos mais fracos para cuidar deles com compaixão e ternura. Seguir este caminho exige uma atitude de contínua conversão e configuração a Cristo, pois somente na medida em que fazemos de seus sentimentos e atitudes nossa própria vontade é que nossa caridade se torna mais ativa e eficaz”.

Caminho da renovação

Por fim, é também um ‘caminho da renovação’, “porque as novas realidades da pobreza - escreveu o Pontífice - exigem que cuidemos das pessoas e de nossa casa comum, e que estejamos prontos para percorrer os caminhos da cultura do encontro e da caridade, ligando o local ao global, trabalhando a partir daqueles que nos são próximos, mas com um horizonte universal.

O Papa concluiu com um encorajamento para que preservem “com alegria e determinação nas atividades e projetos realizados nas dioceses espanholas, e que se estendam além das fronteiras territoriais, em favor de tantos irmãos e irmãs que precisam de nossa proximidade, amor e solidariedade”.